Muito se fala sobre felicidade, e cada vez mais adentram os consultórios, pessoas procurando ajuda para alcançá-la. Mas o que é mesmo essa tal de felicidade, que parece tão abstrata e inatingível? Segundo o dicionário, o termo felicidade se refere a um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico, psíquico e espiritual. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena. Trata-se de sentimentos e emoções ligados ao prazer, mas será que é possível uma felicidade plena e durável? A felicidade seria um caminho ou o destino?
Ser feliz da muito trabalho e exige que você saia de sua zona de conforto, vá atrás do que te faz bem, e muitas vezes, se descubra e encontre novos significados na sua vida. Não é uma tarefa fácil, e exige muito autoconhecimento e reflexão. Para ser feliz, algumas vezes, você terá que desapontar alguém, mudar alguns cursos de sua carreira, viajar, se afastar de quem se gosta… Ninguém disse que era fácil. Fácil mesmo é permanecer onde se está, e continuar a desejar algo externo ou a reclamar do que se tem, mas não fazer nada para mudar. Vivemos em uma sociedade cheia de exigências sociais e culturais, que resultam em maior desgaste físico e emocional. Vivemos na era do culto da performance. Somos sobrecarregados a todo o momento por informações e padrões estabelecidos. O que é esperado de uma menina de 15 anos? E de um homem de 24? E de uma mulher de 38? E de um homem de 45? Somos comparados e desafiados a todo o momento a crescermos, ganharmos dinheiro, cuidarmos da saúde e construirmos família, como se isso tudo fossem requisitos para a felicidade. Para a felicidade de quem mesmo?