Author name: nataliaalvarez

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Rejeição e Desejo

A psicanalista Maria Homem traz estes dois temas muito complexos: Rejeição e desejo. Ela propõe que a análise é o lugar para que o sujeito busque saber sobre o seu próprio desejo e sobre a sua fantasia estruturante, tentando desta forma viver de maneira mais livre e com menos sofrimento. Bom vídeo! 🙂

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Como fazer uma boa análise?

Será que existe uma fórmula, ou o que é esperado de você em uma sessão de terapia? Cada pessoa chega como pode, fala o que consegue, e o tratamento é muito individual. Neste vídeo o psicanalista e professor Christian Dunker aborda o tema e nos ajuda a aprofundar e pensar sobre tais questões e inseguranças que podem existir.

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A falta que me faz

Você já pensou nas características que você considera fundamentais em um parceiro? Já deu a “sorte” de encontrar alguém como todas essas características, e mesmo assim a relação não fluir, algo não bater? Não é apenas o encontro com o que idealizamos que faz a relação acontecer. Às vezes falta química, outras vezes reciprocidade, ou ainda você percebe que aquelas características nem eram tão importantes assim. A química pode ser incrível, mas muitas vezes, fica só na cama, pois a relação fora dela fica inviável. São múltiplos os fatores que interferem em uma relação… química, carinho, disponibilidade, projetos de vida, afeto, desejo, mas para que a relação se desenvolva, é necessário o reconhecimento da falta. A noção de incompletude é fundamental, pois é ela que permitirá a entrada do outro. Quem se acha completo e autossuficiente, não precisa de mais nada. Não falo em disputa entre os sexos, falo de reconhecimento da diferença, e não só da diferença de gênero. Eu sei que as exigências sociais são gigantescas, e que os avanços da tecnologia contribuem para essa crença de que podemos tudo… Cada vez mais ouvimos o papo de que homens e mulheres são completos. Acredito que todos são inteiros por si só, mas essa fantasias de completude, e que não precisam de mais ninguém, só tende a dificultar e impedir futuros relacionamentos. A tecnologia, foi criada para nos auxiliar, e não para nos substituir. A própria inseminação artificial veio como uma possibilidade de ajudar casais a realizarem seus sonhos, e não para se distanciarem e criarem a falsa ilusão de que não precisam mais um do outro. Quem acredita ser onipotente, não sabe se relacionar, e não sabe amar. Se não há falta, não há o que desejar, e se não há desejo, o outro pode ser facilmente dispensado.

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Ser PAI é MARAVILHOSO

Marcos Piangers fala lindamente sobre a importância do pai na criação dos filhos e as marcas ocasionadas quando ocorre a falta. Delicadamente fala sobre a experiência de ser pai, e a relação de amor construída com suas filhas. Vale muito apena assistir!! 🙂

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A Inconstância das relações

Fomos levados a introjetar em nosso imaginário, que o “felizes para sempre” é o que a vida amorosa nos reservaria, mas ninguém nos contou que a constância afetiva, não é uma característica dos relacionamentos. Existem casais que todo o relacionamento é marcado pela intensidade, do início ao fim. Já outros, são marcados pela serenidade. Nesse processo não existe certo ou errado, mas sim encaixes, que podem funcionar a curto, médio ou longo prazo. Nada é 100% todo o tempo, nem pra você, nem para ele(a). Hoje talvez vocês estejam em uma fase maravilhosa, daqui uma semana, quem sabe? As apostas são muitas, e quanto mais alto for o ideal amoroso, mais difícil será alcançá-lo e/ou mantê-lo. Haverá momentos de divertimento, estranhamento, por vezes frustração e isso é perfeitamente normal. A experiência amorosa é singular, limitada, ambivalente, imprevista e imperfeita… Por mais estável que parece ser uma relação, ela ainda sim, é permeada por instabilidade. Porque frente a falta de certezas, sempre um certo grau de angústia será despertada. Essas nuances afetivas afetam os relacionamentos, gerando questionamentos quanto aos possíveis sentimentos envolvidos. As resistências muitas vezes surgem aí, na impossibilidade de compreender esse emaranhado de sentimentos e sensações. Além da dificuldade de encontro, a lógica dos relacionamentos está em contradição com a supremacia do consumo e prazer imediato. A ambivalência de sentimentos é comum, existe a presença simultânea de atitudes e sentimentos opostos, entre os extremos, o amor e o ódio em relação com o mesmo objeto de amor… “como posso as vezes odiar o meu companheiro? Será que eu ainda o amo?” Conflitos de sentimentos, que geram incertezas e a inconstância das relações. Não fomos preparados para lidar com as adversidades da vida. Parece que ou se está tudo 100%, ou é hora de repensar a relação. Frente a esse conflito afetivo, muitas relações são desfeitas… por simplesmente não entenderem que essas oscilações fazem parte do processo de relacionar-se. A vida não é tudo ou nada, não é satisfação absoluta ou desprazer completo. A vida não é feita aos extremos, é na busca pelo equilíbrio, que se busca a felicidade a dois. Caso você não consiga acreditar nisso, e busque seu conto de vida, dificilmente conseguirá superar um conflito, e viverá sempre tendo que reaprender a viver em carreira solo.  

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Essa tal carência

Em plena era da tecnologia, a carência tem tido um sobressalto importante. Estamos cada vez mais conectados e ao mesmo tempo mais isolados, mais introspectivos. O celular “bomba” de mensagens, facetime, whatsapp, mas no contato “face to face” parece que ocorre um bloqueio. A fantasia de companhia que o mundo online oferece, acalenta o sujeito e lhe traz tranquilidade, com a proteção de uma tela. Ao mesmo tempo que se procura a conexão, busca-se a privacidade da casa, do quarto… é uma lógica contraditória que se instala. Algumas pessoas te contam a vida inteira depois de um simples “como você está?”, já outras, publicam a intimidade no facebook. A necessidade de contato e preenchimento dos vazios internos aumentou, a carência afetiva parece estar em alta. Algumas pessoas que se “bancam” de independentes e bem resolvidas, mas no fundo, guardam a 7 chaves, suas carências, como se mostrá-las fosse algo para fracos. Outras pessoas se envolvem afetivamente, pelo simples fato de alguém se preocupar com elas… e tem as que possuem relacionamentos simbióticos: “sou tão você que sinto falta de mim mesmo.” Tendem a achar que as suas necessidades serão atendidas pelo outro, o que é um grande engano. São pessoas comuns, que cercadas de informações e exigências, as vezes se sentem atordoadas, confusas e exaustas… com isso, a angústia interna, só tende a aumentar, e quanto maior ela for, maior será a sensação de vazio e maior a necessidade de preenchimento. Alguns a preenchem com trabalho, outros com relacionamentos, comida, drogas, redes sociais e as possibilidades são muitas… Essa carência afetiva influência na autoestima dos sujeitos, tornando-os cada vez mais inseguros e ansiosos. Na tentativa de dar conta dessas sensações e sentimentos, publica-se a vida na rede, e se compartilha a dos outros. Existe uma profunda preocupação com o olhar do outro. O impulso é mostrar à rede a sua importância, e os likes e comentários, irão aliviando a angústia e lhe dando legitimação, valor e reconhecimento. Quem tem mais likes é mais popular, mas quem é mais feliz?

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Nossas Diferenças

A diferença de funcionamento, pensamento e comportamento entre homens e mulheres é algo bastante nítido. Estudos apontam que o funcionamento cerebral também é diferente, o que resulta nos contrastes que observamos ao nos relacionarmos. No entanto essas diferenças de gênero, parecem ser vistas atualmente como comparações de superioridade e inferioridade, e não apenas como simples diferenças. Parece que o valor está ligado ao poder, e cada vez mais as mulheres brigam para se igualar aos homens. Não me refiro aos extremos nem as obrigações sociais… falo de homens e mulheres que vão diariamente á luta, na vida, no trabalho e no amor. Parece que existe um descompasso importante, e que a diferença não é bem vista… Qual o problema em aceitar uma atitude de cavalheirismo? Que necessidade é essa de se “bancar” a todo o tempo, negando até mesmo nossas diferenças e por vezes limitações? Que necessidade é essa de reafirmação constante? As mínimas diferenças entre homens e mulheres estão sendo levadas ao limite. Na verdade, ainda temos alguma diferença? Para se abrir ao novo, precisamos constatar nosso limite. Precisamos acreditar no que investimos, e acreditar que este algo ou alguém, irá nos agregar e nos fazer bem. Isso vale para amizades, família, trabalho, viagens… As situações e os encontros não acontecem do nada, tudo depende de você, e de como você se posiciona frente ao mundo. Muitas mulheres tem dificuldade em se deixarem ser cuidadas, como se o seu valor pessoal, estivesse em seu poder aquisitivo ou na sua fantasia de independência. Vá pra rua garota! Mas pare de “pregar” independência, porque talvez você assuste alguns por aí… Pessoas independentes não “pregam”, simplesmente vivem livremente. Homens e mulheres precisam se haver com suas reais condições, e constatar suas diferenças, assim será possível lidar melhor com o outro. Com o tempo se aprende que o que tem valor, é o que você é, e tem a oferecer no âmbito emocional e afetivo, e que a dita “luta entre os sexos” no campo dos relacionamentos, tem prejudicado muito as novas relações.

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O jogo das diferenças

Muitas pessoas cruzam nossas vidas diariamente, seja no shopping, no balcão de uma confeitaria, no centro da cidade… e cada uma delas carrega consigo uma história. São milhares de histórias que se cruzam a todo o instante, mas parece que cada vez menos buscamos olhar para o lado, e saber sobre este outro, que está aí bem pertinho… De uma maneira moderna e defensiva, pegamos nossos celulares, fones de ouvidos, e adentramos ainda mais para nossos mundos internos, para evitar o contato visual e o estranhamento de um possível contato físico. Mas porque será que o diferente é tão ameaçador? Talvez porque não o entendemos, ou porque em essência, nos vemos iguais? Nossos grupos de amigos geralmente são formados por pares que pensam, se vestem e se comportam de forma parecida, assim mantemos grupos de iguais e fingimos que a diferença nem existe. Assim controlamos as reações, as relações, e não temos que lidar com as diferenças e tolerá-las. A diversidade, não tem que ser vista como adversidade. Porque tendemos a julgar o diferente, a fazer bullying e excluí-lo, sem nem saber a sua história, suas dores, e sem nem ao menos darmos a oportunidade de ele se apresentar? Ao não entender, apenas negligenciamos. Sentimos e somos afetados cada vez menos. Criamos muralhas de proteção, e assim perdemos nossa naturalidade… Tudo tem que estar no “script”, na zona conhecida, se não, nos sentimos perdidos e desconfortáveis. Qual o receio do contato? Que tantos pudores nos colocaram e continuamos nos colocando? O desafio de lidar com as diferenças é um exercício diário, e exige uma desconstrução de padrões enraizados, além de uma dose extra de paciência, respeito, flexibilidade e empatia. Vai lá, tente… Olhe para o lado e permita-se entrar em contato.

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Você sofre abuso psicológico no relacionamento? Fique atento a 4 sinais

Todos os relacionamentos mudam com o passar do tempo, mas o que acontece quando muda para pior? “No início tudo era um mar de rosas, até que com o passar do tempo me vi em um relacionamento opressor.” Esta é uma fala bastante comum de pessoas que viveram um relacionamento abusivo. O abuso pode ser físico, emocional, financeiro e sexual. O termo relacionamento abusivo se refere a relação onde predomina o excesso de poder sobre o outro, existe um “desejo” de controlar o parceiro. Geralmente começa com ciúmes “bobos” e comentários sutis, até ir tomando proporções maiores, podendo ocorrer chantagem emocional, depreciação do parceiro, traições, humilhações até agressões verbais e/ou violência física. São relações onde os sentimentos de amor, ódio, medo e conforto coexistem. Na maioria dos casos ocorre uma dominação e persuasão do homem sobre a mulher, mas há em menor ocorrência a dominação inversa. Por isso é fundamental estar atenta a alguns sinais: Ciúme e possessividade exagerados: Ciúmes constante e sem razão. Muitas ligações ao dia, o parceiro pega o seu celular para checar as mensagens e realiza visitas inesperadas ao seu trabalho, ou onde você estiver. Tais comportamentos tendem a gerar longas brigas. Geralmente há tentativas de isolar a parceira até mesmo do convívio com amigos e familiares; Em muitos casos, há rígidos papéis de gênero no relacionamento. Controle sob decisões e ações: Geralmente não há liberdade e privacidade entre o casal e pode haver um controle financeiro excessivo. Interrogatórios diários sobre com quem você falou e onde você estava; verificação da quilometragem do carro; o parceiro mantém todo o dinheiro ou pede recibos de seus gastos; insiste para você pedir permissão para ir a qualquer lugar, são alguns exemplos. Manipulação: Geralmente são parceiros que entram rapidamente e intensamente na relação. Tendem a pressionar e exigir exclusividade imediatamente. Com falas fortes do tipo: “Eu nunca me senti amado assim antes por ninguém”, “você é tudo que eu quero e preciso”. Normalmente esse início vem acompanhado com expectativas muito irrealistas. Além disso, esses parceiros tóxicos apresentam excelente capacidade de persuasão, utilizam-se de jogos psicológicos, fazendo muitas vezes você literalmente se sentir a louca da história. Com medo do que os outros vão pensar e falar, a tendência de quem sofre, mas também ama, é se calar e aguentar sozinho. Oscilações de comportamento: O parceiro durante as brigas, na maioria das vezes sem motivo, parece se transformar em outra pessoa. Seu humor muda em questão de minutos, podendo ser violento verbalmente e/ou fisicamente. Muitas vezes fala coisas, faz ameaças e depois desmente o que disse. Utiliza-se de histórias passadas e/ou atuais contra a parceira. Pode fazer críticas excessivas. Tende a culpabilizar o outro por seus atos, e a “inverter” sempre a história. É fundamental lembrar que atos de violência nunca podem ser vistos como atos de amor. E que o abuso não necessariamente envolva agressão física, mas que são relacionamentos tóxicos e violentos da mesma maneira. O primeiro passo para uma vida mais feliz, segura e saudável, depende de um pouco de autoconhecimento. Se seu companheiro tem alguns destes comportamentos, é possível que você esteja em um relacionamento abusivo. Leia mais a respeito e busque ajuda de amigos, familiares e profissionais especializados. Existe algumas comunidades no facebook que servem de canal de interação e troca, para quem passa por essas situações. Entre eles estão: “Relações Tóxicas”, “Moça seu relacionamento é abusivo”, e “Relacionamento abusivo – Grupo de apoio”, além disso há vídeos no Youtube, que esclarecem mais sobre o tema.

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